poesia noturna

Caminhando aparentemente só.
Só. Somente buzinas.
Faróis. Gritos.
Lucidez, saudades.
Horas de espera.
E o tempo não passa.
Espera.
Aguarda.

Toca o telefone.
Engano meu.

As unhas,
Já não tem-se mais,
A roer
Enquanto espero
Ansioso.

Enfim.
Aparecem soluços
Desculpas do que vou fazer.

E o tempo
Me aguarda.

99
lisboa
Texto original
de Gledson Giovanni

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